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A Bibliotrónica Portuguesa anuncia com alegria a reedição da Arte Poética de Horácio, traduzida por Cândido Lusitano, nome que Francisco José Freire adotou ao entrar na Arcádia Lusitana, em 1756.

A reedição agora publicada foi feita a partir do exemplar existente na Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, publicado em 1758. O modo de composição artesanal deste livro lançou desafios acrescidos à reedição em suporte digital e incontornavelmente automatizado. O livro de 1758 apresenta nas páginas ímpares o texto latino, nas páginas pares a tradução portuguesa e, no rodapé de ambas, as notas aos passos dos textos latino e português, que se encontram em ambas as páginas ímpar e par.

 

Seria impossível reproduzir esta disposição, inteligente e belíssima, num livrónico. Foi por isso necessário encontrar uma solução diferente, cujo efeito fosse, no entanto, o mais aproximado possível. Ou seja, que permitisse ao leitor ler o texto latino e o português a par, e que também lhe permitisse consultar as notas, sem se perder. Ao recurso automático às habituais notas de fim de livro, somou-se o recurso da hiperligação, que permite ao leitor, em ambiente digital, navegar do texto para a nota e vice-versa, com um simples clique.

O último capítulo desta obra («Observações do tradutor sobre as várias lições desta Arte Poética») tem especial interesse para a Crítica Textual, na medida em que Cândido Lusitano, em época pré-Lachmanniana, desenvolve argumentação em torno da escolha de lições manuscritas, em detrimento de outras lições.

Relembramos que, para uma leitura mais confortável dos livrónicos, é conveniente que estes sejam descarregados para os PC individuais. O PDF descarregado está programado para perguntar se o leitor permite a entrada em modo «full screen». Quando a resposta é afirmativa, a leitura do livrónico será mais confortável. Para sair deste modo, bastará premir depois a tecla «esc».

 

Ângela Correia

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