A Poetrónica é uma revista de poesia que resulta de seleção plural e independente: os selecionadores convidados recebem os poemas sem nenhuma indicação de autoria e escolhem um a três poemas do conjunto.
Na Poetrónica n.º 2 foram selecionadores Beatriz Batarda, atriz; Helder Macedo, escritor e crítico literário; José Gil, filósofo; e Maria João Pires, pianista.
«A seleção «cega» dos poemas criou uma inesperada teia de relações: Maria João Pires escolheu um poema de Carlos Arinto (amanhã), poeta escolhido de novo por José Gil (Viagem a Lisboa), que escolheu também um poema de Vanessa Bastos (O mar), poetisa igualmente escolhida por Helder Macedo (À janela), que escolheu também um poema de Teresa Corrêa (Eu), poetisa que Beatriz Batarda selecionou também (Love affair), além de ter selecionado um poema de Edson Amaro de Souza (Não temerei morrer excomungado), poeta que já tinha sido selecionado para a Poetrónica n.º 1… No meio desta teia, pela mão de Beatriz Batarda, instala-se o poema Edson’s drink de Rafaela Nogueira Barbosa, exibindo uma incontornável diferença. E tudo isto assim aconteceu dir-se-ia por acaso, se os acasos existissem, já que nenhum dos selecionadores soube nem os nomes dos autores nem da seleção uns dos outros.»
Ângela Correia, Apresentação
Fernando Pêra –
Excelente projeto . Resiliente e feito por quem gosta daquilo que faz. Bem hajam.
Cristiane de Oliveira –
Achei linda esta edição; tem escolhas muito sensíveis. Especialmente os poemas “Viagem a Lisboa” e “Amanhã” falaram diretamente comigo. obrigada aos editores e poetas.
aguardando as próximas edições,
Cristiane
José Serra –
Sem ordem, não sei o quê em mim me fez anotar:
EU de Teresa Corrêa
O MAR de Vanessa Bastos
AMANHÃ de Carlos Arinto.
Sobre o livro, em si? É evidente a dedicação e o mérito. Literalmente: vale a pena.