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A Bibliotrónica

O PROJETO

São objetivos da Bibliotrónica Portuguesa oferecer o acesso livre, gratuito e on-line, à leitura em português; apoiar a divulgação de novos escritores, sem excluir os já consagrados, publicando inéditos literários e científicos em português devidamente editados; promover a reflexão sobre a prática de edição em português. Porque uma língua que deixa de servir a produção de ciência e de literatura tende a condenar-se; uma língua que deixa de se cuidar tende a deixar de servir. Excluímos para já o português do Brasil, apenas porque nos faltam meios para abarcar a imensa produção nesta variante do português. Talvez um dia consigamos lá chegar também.

Os nossos leitores poderão ler textos publicados pela primeira vez na Bibliotrónica Portuguesa, na página de Originais. Aqui são divulgados textos literários ou estudos inéditos, sempre previamente editados por editores devidamente preparados e identificados. No caso dos estudos, além de editados, os livros são também obrigatoriamente revistos ou recomendados por especialistas. No Blogue, são publicadas narrativas breves, também sempre previamente editadas, além de textos de crítica editorial ou de divulgação.

Na página de Reedições, os nossos leitores poderão aceder a livros anteriormente publicados em papel, mas já dificilmente acessíveis, e em domínio público. As reedições da Bibliotrónica não pretendem a atualização ortográfica, pelo que o texto foi transcrito tal como se encontra no livro em papel, de acordo com normas sempre explicitadas pelos editores, que lhes juntam habitualmente outras informações úteis.

Na página de Livrónicos na Internet, uma lista organizada alfabeticamente dá acesso a mais de 3000 livros eletrónicos em português, que se encontram disponíveis na Internet. Neste caso, a Bibliotrónica Portuguesa limita-se a encontrá-los, a identificar nome de autor e título e a verificar se o livro foi constituído a partir de fotografias (F) ou de uma transcrição (T), e se o acesso à leitura é livre ou restrito (R), por haver exigência de registo ou pagamento.

A Bibliotrónica Portuguesa foi concebida e continua a ser dirigida por Ângela Correia, professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigadora do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Nele participaram já inúmeros escritores, artistas plásticos, voluntários, estudantes, com interesses diversos, mas sempre relacionados com a leitura, a edição e a ilustração de textos em português. Caso queira juntar o seu nome à página de Créditos da Bibliotrónica Portuguesa, contacte-nos e explique-nos como gostaria de o fazer.

A NOSSA HISTÓRIA

A Bibliotrónica Portuguesa foi lançada em 2007, quando a mudança do livro para o suporte digital era, em Portugal, ainda incipiente. Inicialmente alojada no site do Departamento de Literaturas Românicas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a Bibliotrónica Portuguesa nasceu ligada ao lançamento dos estudos em Crítica Textual naquela instituição.

Foi depois alojada no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, onde acolheu as primeiras edições críticas.

Em 2015, o projeto autonomizou-se, abrindo uma nova plataforma para publicação de originais editados e ilustrados, a que se seguiu a criação do grupo de escritores Os Invulgares. O Blogue da Bibliotrónica Portuguesa é para este grupo o local de publicação regular de narrativas breves, sempre editadas.

A evolução do projeto não passou despercebida. Marcelo Rebelo de Sousa, quando ainda fazia comentário na TVI, recomendou-o. A imprensa noticiou repetidamente o site, nomeadamente o jornal Público, o Rede Angola e o Comunidade Cultura e Arte. A Antena 2 quis conhecer a fundo a coleção Ciência numa entrevista a Ângela Correia.

A revista Gerador atribuiu-nos o prémio de Ideia Luminosa e inúmeras escolas e blogues recomendam a Bibliotrónica Portuguesa. Também o fazem diversos sites de organizações dedicadas às comunidades de falantes de português no mundo, como é o caso da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.

O Plano Nacional de Leitura e a Direção-Geral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas recomendam igualmente a Bibliotrónica Portuguesa.