Logo Loading

Tags: Ana Rita Sintra

Novidades | Crítica editorial | Crónicas | Narrativas breves

Deixa-te de picuinhices!, por Ana Rita Sintra

Odeio quando as pessoas não deixam as coisas como elas estavam. Há uma razão para estarem naquele preciso lugar e não noutro qualquer. Há uma dinâmica, uma estética, uma facilidade de acesso… enfim, uma miríade de razões que não interessa agora enumerar por completo. Por exemplo, quando a porta está completamente encostada é porque há […]

Cair do muro, por Ana Rita Sintra

Ela tem um sonho recorrente, que já nem sabe bem se será mesmo um sonho. Fica tudo emaranhado e confuso na cabeça dela, como os fios dos earphones atirados ao acaso para dentro da mala. Está num muro alto, ventoso e, de início, agradável, dada a vista deslumbrante de campos infinitamente verdejantes. Sente como se […]

Sem cinto de segurança, por Ana Rita Sintra

Tivera uma sensação estranha naquele dia, no comboio, ao voltar para casa. Sentara-se virada na direção contrária à direção em que o comboio seguia confiante, sobre as linhas de aço que se ramificavam interminavelmente. Inclinou-se para a esquerda, depois um pouco para a direita, deixando-se levar pelo movimento incessante da carruagem, igual ao da carruagem […]

Estatelada, por Ana Rita Sintra

Estas mãos não são minhas. Olho para elas, vezes sem conta. Viro-as, examino-as ao pormenor. Não são minhas. Estão macilentas e têm dedos compridos e esguios com unhas a combinar. Veem-se todas as veias e estão manchadas, como se tivessem algum tipo de doença cutânea impossível de tratar. E parece que as vejo desfocadas, como […]

Guinada de saudades, por Ana Rita Sintra

Na altura não liguei muito. O que diria o meu pai se eu lhe dissesse que andava a imaginar coisas no trabalho? Ele até é muito querido comigo, exceto quando parece que estou a dar desculpas para não fazer a ponta de um corno. Aí, sim, é um ver se te avias. Por isso, tentei […]

Os Invulgares

O nome não lhes vem de um qualquer gosto pela bizarria, mas da fuga consistente à emoção facilitada pela escrita criativa hábil, habilidosa ou dócil, que se tornou vulgar. Os Invulgares são, por enquanto, a Ana Rita Sintra, o Luís Ramos e o Mário Nascimento, e o blogue da Bibliotrónica Portuguesa vai passar a publicá-los […]