O agente 66, por Ângela Correia
O senhor agente escrevia sobre vidas que a peneira das enciclopédias não retém, nem incomodam o curso da História.
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O senhor agente escrevia sobre vidas que a peneira das enciclopédias não retém, nem incomodam o curso da História.
Havia então no mundo esta numerosa casta de monstros sagrados, que eu julgava até unidos por afetos umbilicais e reflexos medulares.
O meu estômago começou a transformar-se noutro órgão, mais parecido com os pulmões de uma rapariga de romance romântico.
Carlos Reis, Eduardo Souto de Moura, Manuela Azevedo e Paula Rego selecionaram poemas de seis autores.
Todos queremos o passado de volta. A nossa querida vida, e o futuro que nela se alojava por cumprir.
Só na poesia a palavra é livre. No silêncio, há consenso.
A Poetrónica n.º 3 está em preparação. Recebemos poemas até 24 de março.
Tudo tem a ver, pensamos, com a resposta que se dá à questão da linguagem.
Um quarteto de narrativas breves, atravessadas pelo quarteto para cordas e quatro helicópteros de Karlheinz Stockhausen, prefaciadas pelo compositor Nuno da Rocha, com ilustração do artista plástico Jorge Caseirão: eis como pode apresentar-se o novo original da Bibliotrónica Portuguesa. A Impureza do Sentido começou a nascer durante uma leitura de «Poesia Pura», de M. S. […]