Diferentes existências, por Hélio Sequeira
Sinto o corpo estragado. Abusado pelo tempo.
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Sinto o corpo estragado. Abusado pelo tempo.
Só na poesia a palavra é livre. No silêncio, há consenso.
Não me lembrar é pior do que não o ter feito.
Olhei-me ao espelho e encontrei cumplicidade.
O reparo deixou-a irritada. Tirou o resto da roupa e, pondo um pé de cada vez, deitou-se na banheira.
Apagámos a defeituosa memória humana, a memória seletiva, a dos sonhos obsoletos.